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10 curiosidades que talvez você não saiba sobre o câncer de mama

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Apesar de outubro ser o mês em que nos conscientizamos a respeito do câncer de mama, os cuidados devem ser permanentes. Por isso, listamos aqui 10 curiosidades que você talvez desconheça a respeito dessa doença.

1 – O avanço da medicina e o tratamento precoce cada vez salva mais vidas

O avanço da tecnologia e a melhora da qualidade das imagens (mamografia e ultrassom), além da evolução dos tratamentos específicos, como a quimioterapia e a radioterapia, ajudam no diagnóstico rápido e precoce e tratamento adequado da doença. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado, melhor. Por isso, fazer os exames de maneira rotineira pode reduzir bastante o risco de morrer em decorrência do câncer de mama.

2 – Em países com programas de rastreamento de câncer de mama (mamografia e ultrasoom das mamas) bem estabelecidos como o Brasil, a grande maioria das mulheres descobre o câncer de mama mesmo sem sintomas

Além de exames periódicos e consultas frequentes ao ginecologista, o autoexame das mamas, a ultra e a mamografia são extremamente importantes. Algumas mulheres podem desenvolver um tumor palpável na mama entre um exame e outro. O câncer de mama pode estar presente mesmo sem sintomas, portanto a ideia de que enquanto não se sente um “caroço” nos seios as mulheres estão seguras é falsa. Em caso de diagnóstico positivo, quanto antes for iniciado o tratamento, melhor.

3 – Nem todo nódulo na mama significa câncer

É impossível determinar apenas pelo toque se um nódulo é benigno ou maligno, mas sabemos que a maioria são benignos em mulheres na faixa dos 20 aos 50 anos. A partir dos 30 anos, todo nódulo deve ser investigado por precaução.

4 – O risco de câncer de mama varia com a idade

A idade é o principal fator de risco para o câncer de mama. O risco varia de acordo com a faixa etária. Até os 45-50 anos o risco de incidência aumenta rapidamente e, após os 50 cresce de forma mais lenta. A partir dos 75-80 anos, o risco estaciona e depois passa a diminuir. Se a mulher possui histórico familiar da doença, o risco da doença é maior, independente da faixa etária

5 – Os homens não estão livres de desenvolver o câncer de mama

Apesar do risco das mulheres ser 100 vezes maior, homens também podem desenvolver câncer de mama. É aconselhável que ao notar o surgimento de um “caroço” no peito (geralmente diretamente atrás do mamilo), procure um médico. O tratamento é bastante similar ao das mulheres.

6 – Cor da pele e etnia influenciam o risco de câncer de mama

Mulheres com cor de pele branca têm maior risco de desenvolver a doença. Inclusive a descendência Ashkenazi dentre os judeus pode aumentar o risco de desenvolver a doença. O risco diminui em mulheres com cor de pele negra, indígenas, hispânicas/latinas e asiáticas.

7 – Ganhar peso aumenta o risco de câncer de mama

O ganho de peso e a obesidade estão diretamente relacionados a um aumento de risco no desenvolvimento da doença, principalmente após a menopausa. Atenção na alimentação e prática de exercícios físicos são os principais fatores de proteção no desenvolvimento da patologia. Aliás, uma boa alimentação e a prática de exercícios fazem bem em muitos outros aspectos e previnem outras doenças crônicas.

8 – A estatura está relacionada ao risco de desenvolver câncer de mama

Mulheres altas (acima de 1,75m) têm maior risco de desenvolverem a doença. Ao contrário disso, as mulheres com 1,60m ou menos possuem um risco menor.

9 – Gestações e amamentação reduzem o risco de câncer de mama

Estudos mostram que mulheres que engravidaram múltiplas vezes, principalmente antes dos 35 anos, apresentam risco menor de desenvolver a doença no futuro em relação a mulheres que nunca tiveram filhos. Da mesma forma, quanto mais longo o período de aleitamento materno, maior a proteção contra o câncer de mama.

10 – Álcool e cigarro aumentam o risco de câncer de mama

O tabagismo (ativo ou passivo) aumenta o risco de desenvolvimento da doença, especialmente em mulheres antes da menopausa. O risco aumenta quanto mais cedo se inicia o contato com o cigarro, quanto mais tempo se está exposto e quanto mais se fuma. Da mesma maneira, o consumo de álcool também eleva o risco. Podemos observar esse aumento com consumos a partir de 3 doses por semana, seja em bebidas destiladas ou fermentadas.

O acompanhamento regular com um ginecologista ou mastologista de confiança é imprescindível para garantir a saúde das mulheres. Faça seus exames conforme a orientação de seu médico.