Muitas famílias acreditam que a melhor forma de garantir esses direitos é mantendo os idosos em casa. Mas, infelizmente, histórias de avós e bisavós isolados e afastados do seu seio familiar, desassistidos, com pouco contato com outras pessoas e sem oportunidades de socializar ou de estimular o corpo e mente, têm sido cada vez mais comuns. E é exatamente neste momento que buscar um local especializado na assistência aos idosos pode ser uma boa alternativa. “Embora a ideia de um lar geriátrico não seja, normalmente, a primeira opção para muitos – por estar cercada de preconceitos em relação à qualidade de cuidados -, essa pode ser uma solução para aqueles que buscam um espaço onde as pessoas mais velhas troquem novas experiências e convivam com outras da mesma faixa etária, participando de atividades estimulantes, dinâmicas e de autoestima, que as façam se sentir independentes e úteis, mantendo a saúde física e mental”, esclarece Advá Griner, gerontóloga e gestora técnica do Lar Bem Estar, braço do Froein Farain. E complementa: “o primeiro preconceito que precisa ser descontruído é que uma casa geriátrica é lugar apenas para quem não pode mais ser cuidado pela família. Esses locais podem ser opções para quem busca manter a sua autonomia, com mais conforto e segurança, já que possuem uma infraestrutura moldada para o dia a dia de uma pessoa idosa e por profissionais especializados nos cuidados ao idoso”.
E para ajudar na escolha de um local adequado para o idoso residir e seguir com os cuidados de que necessita, o Lar Bem Estar formulou uma cartilha com perguntas para você fazer e sinais ocultos que devem observar antes de decidir por um residencial para idosos. “A instituição escolhida deve atender as necessidades completas do futuro residente, além de lhe oferecer qualidade de vida”, pontua.