Durante a infância desenvolvemos habilidades cognitivas, que são o conjunto das diferentes capacidades necessárias para o aprendizado e processamento de informação, como compreensão, percepção e integração. Durante a fase adulta, realizamos, de forma automática, tarefas diárias que preservam estas habilidades, no trabalho doméstico ou profissional e até durante os momentos de lazer.
Com o envelhecimento, a aposentadoria e a diminuição das tarefas laborais, diminuímos os estímulos diários destas habilidades, iniciando um declínio cognitivo. Podemos comparar a prática de nossas capacidades à ginástica: se não exercitamos o corpo, os músculos enfraquecem.
No Lar Bem Estar, a equipe multidisciplinar realiza diversas atividades de estimulação cognitiva, acessando diferentes domínios e exercitando foco, memória, atenção, coordenação motora, linguagem, psicomotricidade e processamento auditivo/visual. As atividades ocorrem de forma individual, quando o idoso se beneficia de uma atenção maior, ou coletiva, em grupos harmônicos, proporcionando momentos de integração e sociabilidade entre os residentes.
As tarefas propostas semanalmente pela psicóloga Fabíola Bloch, são essenciais para preservar a capacidade de aprender e de se comunicar, e são um convite aos idosos para dividirem seus aprendizados, adquiridos ao longo da vida.
As atividades propostas pela fonoaudióloga Bruna Mota também estimulam os diversos domínios cognitivos, mas com foco na linguagem/comunicação. Célia Benchimol e Miriam Nigri desenvolvem a cognição através das artes, Davi, através da música e não podemos deixar de lembrar do acesso às emoções e resgate de memórias através das brincadeiras com os Palhaços da Cia do Solo.